Linha do tempo: a trajetória dos dados comoutilização dos recursos da TI


Linha do tempo: a trajetória dos dados comoutilização dos recursos da TI

Linha do tempo: a trajetória dos dados comoutilização dos recursos da TI


Atualmente, não há segredo em dizer que evoluímos a partir da geração e do uso inteligente dos dados. São eles que oferecem análises e insights sobre novas tecnologias que afetam diretamente a vida em sociedade - especialmente, quando falamos sobre negócios.

E esse constante desenvolvimento tecnológico tem alcançado níveis de investimentos cada vez maiores. Segundo uma pesquisa da Statista, a previsão é de que as soluções para acessar grandes dados alcancem US$ 103 bilhões até 2027 e toda a trajetória das informações passa na utilização dos recursos de TI.

Essa busca por tecnologias analíticas em Big Data, por exemplo, faz todo sentido.
Afinal, geramos cerca de 2,5 quintilhões de dados todos os dias. E as empresas que entendem como alcançar e extrair valor a partir dessas informações, certamente aparecem na ponta em meio a tanta competitividade.

Nos tópicos a seguir, falaremos quais são os principais passos para que você entenda como se dá essa trajetória entre a disponibilização dos dados até o momento em que eles são extraídos para gerar recursos em TI.

Continue a leitura, acompanhe um overview completo sobre a jornada de dados nos negócios, a sua linha do tempo com a utilização dos recursos em TI e como essa estratégia é a aposta de líderes mundiais.
Boa leitura!

A linha do tempo dos dados na Tecnologia da Informação


Iniciando nossa jornada, descubra a seguir a importância dos dados para os negócios, sua trajetória completa, a extração de dados não utilizados e a apuração de dados de alto valor para serem utilizados a favor dos negócios.
Nesta linha do tempo, você perceberá exatamente o momento das organizações, a virada de chave para a ciência de dados e em qual estação você deve estar na relação dos negócios e dos dados.
Leia com atenção!

1.      Dados não utilizados - decisões tomadas no achismo

Inicialmente, a utilização dos dados era vista com desconfiança. Tradicionalmente, as empresas tomavam decisões importantes com base na "intuição" de grandes profissionais.

E por mais que os anos de experiência trouxessem bagagens importantes, para esse tipo de tomadas de decisões, muitos especialistas se baseavam apenas em "achismos" e não em informações realmente relevantes geradas pelo mercado, consumidores e em conhecimento extraídos da própria empresa.

2.      Decisões tomadas em períodos sazonais

Com o desenvolvimento de tecnologias baseadas na extração de dados, os executivos e gestores de tecnologia passaram a pesquisar um pouco mais sobre universo dos dados para extrair valor.

Inicialmente, essa extração ocorria apenas em períodos sazonais, como datas comerciais, para estudar informações geradas pelo público.

Essa decisão indicou boas oportunidades de negócios para as áreas de inteligência de mercado, marketing e comercial que entenderam a importância de substituir ações baseadas apenas nos "achismos" de executivos ou "gurus" para realizarem ações estratégicas.

Vale lembrar que essa iniciativa ainda ficou restrita apenas em datas especiais, o que anulava o planejamento e as boas práticas para todo o ano.

3.      Dados impressos e guardados no arquivo da empresa

Ainda sem o desenvolvimento tecnológico que permitia o armazenamento em nuvem, por exemplo, muitos gestores criavam arquivos físicos com documentos impressos sobre os principais dados utilizados para insights comerciais e estratégicos

Embora pareça arcaico, esse foi um passo importante para criar históricos e referências que comparavam e permitiam análises, ainda mais, concretas e baseadas nas mudanças de comportamento do consumidor, concorrentes e mercado.

4.      Relação direta com o público final  

Com os dados históricos armazenados, organizados e apurados, as empresas passaram a manter uma relação de contatos e possíveis leads, a quem repassavam promoções em determinadas épocas do ano.

A contradição é que esses leads nem sempre estavam maduros para o contato. Como consequência, houve uma determinada movimentação no mercado para o combate à prática de SPAMS.

Além disso, a relação direta com o público começou a movimentar a relação de preferências, escolhas, experiência do usuário e um histórico sobre as personas que os negócios precisavam atingir.

5.      LGPD

Com o incômodo e a movimentação das empresas e pessoas físicas para combater práticas de SPAM, surgiram iniciativas que se esforçaram em criar regras para regular o mercado.

Em 2012, a União Europeia idealizou a GDPR, que passou a vigorar em 2016. Com base nessa lei, o Governo Federal aprovou a LGPD em 2018, dando início à Lei brasileira em 2020.

Ambas as legislações têm como intuito a proteção dos dados sensíveis de pessoas e empresas. Como dados sensíveis, entende-se informações como nome, endereço, contatos e entre outros meios que funcionam como base para visões analíticas e projeções futuras.

A LGPD prevê multas que podem chegar a R$ 50 milhões para organizações que permitirem o vazamento de dados sensíveis de clientes, colaboradores e empresas parceiras.

6.      Interação e comunicação direta

Com a chegada da LGPD, as empresas precisaram recorrer à autorização dos usuários para a utilização dos dados coletados.

Com o acesso liberado, as instituições passaram a interagir e se comunicar diretamente com os potenciais clientes para oferecer ofertas sob medida, entender o seu comportamento, receber feedbacks e ter conhecimento sobre as missões do mercado.

Nesse ponto, a apuração, pesquisa, criação de relatórios, personalização das soluções e as formas de comunicação passaram a um novo nível, alcançando a integração em diferentes plataformas para enriquecer as experiências geradas ao consumidor e aumentar, ainda mais, a coleta de dados ricos.

7.      Análises de relatórios

Ao passo em que novas plataformas e ferramentas proporcionaram a coleta e a oportunidade de dados, os relatórios passaram a oferecer análises e insights cada vez mais apurados.

A partir disso, os gestores e executivos alcançaram níveis, ainda mais, eficientes para gerar valor ao consumidor, ao mercado e a própria missão da organização.

8.      Pesquisa, visão de mercado e decisões a longo prazo

Com o acesso a insights mais valiosos com base em dados, as empresas passaram a realizar pesquisas com estudos preditivos, a partir das tendências.

Diante disso, começaram a estudar possíveis cenários com base na análise inteligente de ferramentas que, cada vez mais tecnológicas, passaram a alcançar respostas, solidez nos projetos, lançamentos de produtos/serviços, compra e vendas e posicionamento com relação à concorrência.

9.      Análise de oportunidades de negócios

Com a coleta, higienização e padronização dos dados, as empresas conseguiram se aprofundar ainda mais nas soluções voltadas aos negócios.
Nesse sentido, é possível perceber diferentes análises que potencializam as oportunidades de negócios, como:

- Inteligência de mercado: para avaliar a posição da empresa no mercado e oferecer maior amplitude, profundidade e qualidade nas informações. Além disso, analisar unidades, vendas, receitas e preços, conforme cada estágio na cadeia de suprimentos.

- Análise de negócios: é o acompanhamento dos principais indicadores de desempenho para tomar decisões baseadas em fatos e avaliar o retorno sobre investimento com análises do setor e dados de mercado.

- Análise de oportunidade: possibilita a avaliação e antecipação de demandas, criação de parcerias e aceleração de oportunidades estratégicas para alcançar informações antecipadas sobre tecnologias emergentes e novas rotas para o mercado.

10. Big Data e Analytics

Por fim, chegamos ao cenário atual que está no caminho oposto do nosso primeiro ponto citado neste artigo.

Por aqui, o Big Data e Analytics fornece inteligência de dados, considerando os dados de maior valor com ações estratégicas e base para os negócios. São eles que dão insumos às análises e as inovações mais atuais e futuras do mercado.

 

Cultura dos dados: a utilização dos recursos da TI

 


Navegar por essa linha do tempo sobre a utilização dos dados é essencial para entender como essa prática influenciou a cultura das empresas e como é indispensável para fazer análises mercadológicas, de concorrência, busca de novas receitas e visões dos clientes.

É a partir da análise eficiente da ciência de dados que as empresas conseguem fazer o uso mais eficiente dos recursos de tecnologia e, assim, criar os diferenciais competitivos necessários para o lançamento de produtos e serviços.

Aprofunde-se ainda mais no futuro da inteligência dos dados para os seus negócios. Continue navegando pelo blog e pelas redes sociais da CONTEXT e alcance muito mais insights.


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